terça-feira, 5 de janeiro de 2010

China lidera o ranking na exportação de produtos na Economia Criativa





A economia criativa é um conceito que vem ganhando cada vez mais espaço na discussão entre governos, entidades setoriais e empreendedores, fazendo parte, inclusive, da pauta da Organização das Nações Unidas, através do Programa para Economia Criativa, da UNCTAD, braço da ONU para o comércio e desenvolvimento.

Conceito que despontou na década de 90, tendo o Reino Unido como pioneiro na iniciativa, delineando a importância das atividades que utilizam cultura, criatividade e tecnologia como forma de produzir riqueza.


Atualmente, essa definição engloba treze setores: publicidade, arquitetura, mercado de
artes e antigüidades, artesanato, design, moda, filmagem, softwares interativos de lazer,
música, artes performáticas, editoração, serviços de computação e rádio e televisão.


Segundo a ONU, a produção de bens e serviços criativos é uma das soluções para viabilizar a economia, reduzir a pobreza, de forma mais sustentável, inclusive para o meio ambiente.


Tema ainda embrionário no Brasil, a economia da cultura tem importância fundamental na garantia do reconhecimento da cultura como investimento e não despesa. Investimento na imagem do país, tão rico em diversidade e fontes criativas, para que seja também vitrine no exterior, na geração de emprego, renda e inclusão socioeconômica.


O país vem gerando maiores resultados nesse segmento nos últimos anos, principalmente através de iniciativas nas áreas de moda e design, pois apresentam maior organização geográfica e facilidade para transformação do caráter intangível da criatividade em produtos e serviços com resultados econômicos.


Os produtos e serviços gerados pela Economia Criativa apresentam-se como um dos mais dinâmicos do comercio internacional, porém o Brasil ainda não demonstra participação significativa nesse contexto, não aparecendo no ranking dos países que mais exportam produtos da economia criativa.


A China lidera o ranking da exportação de produtos de Economia Criativa, desde 2005. Num segundo patamar, três vezes menor, situam-se Itália, Hong Kong, EUA e Alemanha. Os produtos audiovisuais representam 25% das exportações mundiais e são, sob qualquer perspectiva, um grande negócio.


Fontes de aprofundamento:

O Estado de São Paulo, 2 de janeiro de 2010, Caderno Negócios, Criatividade vira Sinônimo de Lucro.


Agende-se:

12/01/2010 - Palestra sobre Cidades Criativas – Rio Fashion Week

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